terça, 30 de janeiro de 2018 - 15:58h
Com apoio da SVS, Amapá adere à campanha Janeiro Branco
SAÚDE MENTAL
Por: Nathanael Zahlouth
A Campanha é voltada para a atenção da saúde mental e emocional

Pela primeira vez, o Amapá aderiu à campanha nacional Janeiro Branco. A campanha iniciou no dia 1 de Janeiro com ações nas redes sociais, nas ruas e instituições de Macapá e Santana. O objetivo da campanha é envolver a sociedade para discutir sobre saúde mental e emocional, além de “psicoeducar” sobre o tema.

 “O tema é pouco discutido, o que acarreta o alto índice de pessoas com pensamentos suicidas e automutilação”, afirmou a coordenadora da campanha em Santana, Ana Cistina da Silva Cardoso.

Nos dois mais populosos municípios do Amapá, foram realizadas ações durante todo o mês de janeiro, como roda de conversa, plantão psicológico, mostras de filmes e dinâmicas sobre o tema.

Escolas públicas, entidades religiosas e instituições públicas foram alguns dos locais escolhidos para os encontros com a comunidade. Segundo Ana Cristina da Silva Cardoso, também foi possível desenvolver atividades em espaços de circulação de pessoas. 

As escolas de Santana Santos Dumont e Augusto Antunes e o Senac, foram alguns dos locais escolhidos para a campanha. Em Macapá, no Centro de Referência da Saúde do Trabalhador (Cerest) e na Escola Irineu da Gama foram promovidas ações.

“A campanha ocorreu no mês de janeiro de forma estratégica, é o mês que as pessoas estão mais reflexivas e é propício para falar de saúde mental” complementou a coordenadora.

Ela explicou também que a saúde mental envolve patologias como, depressão, autoflagelação, dependência química, comportamento suicida, bulimia, anorexia, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros.

Segundo a coordenadora, outro objetivo da campanha é quebrar um tabu sobre os profissionais da área da saúde mental.

“Psicólogo não é só para ‘doidos’, o projeto já tem tido resultados positivos a exemplo do caso de uma jovem que tinha tendências suicidas e automutilação. Após o acompanhamento do projeto ela já está há mais de 20 dias sem se automutilar”, destacou.

A psicóloga concluiu dizendo que um dos legados que a campanha pretende deixar é tornar o Janeiro Branco uma Lei. O projeto já transita na Câmara de Santana e pretende se estender para os demais municípios do Estado.

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